vou deixando mundos para trás,
sílabas de mim.
como se o corpo fosse:
metade de morte em mim
e a outra metade morte de mim
no ar onde pertencem meus passos
sigo sendo menina
estirada de fadiga
jamais abandono o livro sagrado
em teus versos
quero morrer neste sono
no íntimo abrigo
de ser um lugar sempre alheio
como o amor
Maria Costa