"cercou-se de luz e cântaros
com a foice que trazia cortou os ramos
mais tenros do dia"
mariah
amo o que há de ambíguo no olhar
as horas como pedra sobre pedra
a desmontar os muros
não sei como explicar
o fundo enevoado do tempo
o clamor da nossa nudez
a reinventar o vazio
há um barco que chega onde flutua o teu peito
um fuzil de fogo que diz vibrando
as mãos frágeis como ramos
Maria Costa