"cercou-se de luz e cântaros
com a foice que trazia cortou os ramos
mais tenros do dia"
com a foice que trazia cortou os ramos
mais tenros do dia"
mariah
amo o que há de ambíguo no olhar
as horas como pedra sobre pedra
a desmontar os muros
não sei como explicar
o fundo enevoado do tempo
o clamor da nossa nudez
a reinventar o vazio
há um barco que chega onde flutua o teu peito
um fuzil de fogo que diz vibrando
as mãos frágeis como ramos
Maria Costa
8 comentários:
porquê explicar o sentir?
momento pertencido,
pensamento percebido.
ondas livres,
viveres entregues.
é a luz que nos escolhe!
encontra-se a paz
voa-se
não!
paira-se no ar...
um abraço (gostei de te reencontrar)
luísa
As palavras se reinventam e desdobram sentidos como as manh�s muito novas - eis o poema.
delicada
cantaria
Maria,
descobri este blog agora. este poema está belíssimo. Não há um verso a destacar- poderia haver- há toda a poesia.
Um abraço
João
reinventas.te em cada momento
ÚNICA
e eu sinto saudades
MUITAS
em [re]ler.te
.
um beijo
Amo o que há de ambíguo nestes versos, as palavras como pétala sobre pétala preenchendo o vazio, barcos anunciados por fuzis e mãos delicadas que os criaram.
gostei muito.
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