partilhamos a dureza da Luz sobre os dias
descendo o poço que há em nós
saudei-te naquele que passava
em grandes estátuas de silêncio
“Era ainda pequena, regressava do mar, e tudo estava à mesma distância dos nomes”
o marulhar do oceano soltou o peso da respiração
e encontrou uma margem para descansar
como náufrago que deixa de acreditar
desliza na multidão de olhos fechados
“Antes, estava só.Hoje, ainda mais só, por imaginar Tudo.”
afasta as ramagens,
empresta-lhes todas as vidas que tiveres.
possam resgatar os regatos da Luz
Maria Costa
2 comentários:
uma única palavra
SUBLIME
.
um beijo
heras
que
en
leiam
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