abeiro-me agora dos rios ocultos
vestida de solidão para reconhecer a terra
busco no brilho das águas minha sede
pertenço a esse silêncio
onde a chuva deixou assomar flores,
neste território em que a solidão habita deuses
cresço luz de um sonho antepassado
alimentado na paz dos pássaros
queda de folhas lúcidas
essência das palavras
entre os dedos do fogo
Maria Costa
1 comentário:
Águas ocultas, flores que a chuva permite, belos versos grafados a fogo e sutileza. Uma deusa que habita a solidão?
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