29/06/08

XIV


a árvore amanhece todos os dias
existe rasgando o horizonte com passáros-de-papel
como se tivesse um coração que enche a consciência sombria dos homens
que a circundam em profundo quietismo

capaz de derramar o ar com um gesto




Maria Costa

3 comentários:

Anónimo disse...

É nesse ondular que se cruzam as multiplas dimensões:

árvore,
horizonte,
consciência,
profundo.

sopros caídos, acenos escritos.

Belas palavras!

dade amorim disse...

Maria, gosto imensamente de seus poemas, e foi um achado descobrir seu blog.
Beijo

Gabriela Rocha Martins disse...

simples mente gosto da maneira como "vestes" as palavras



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um beijo